Pródigo de Mim
Baseado na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-24)
A casa era aconchegante.
Gente aqui e ali,
Gerações que se pertenciam,
se entendiam, se perpetuavam...
Dentro de mim a inquietação
Dores guardadas,
E no meu trono, "eu"
Aquele era meu chão.
Meu canto, meu refúgio...
Abrigo e lugar seguro
Mas eu não sabia
E o coração inquieto,
sonhou com outros lugares
outra gente, outro chão...
Quis tomar conta de mim
Quis ser senhor do que era meu
Peguei as rédeas, tomei um rumo, fugi..
À frente uma estrada,
Imenso caminho, fácil de andar
sem tropeços, sem medos,
Só chão.
Dentro de mim a convicção,
ousadia, valentia
e poder que atraia
qualquer gente e parceria.
Ah! Como era perfeito!
Nenhum sonho desfeito
Minha vida me pertencia
E ainda no trono "eu"
Mas como neblina que passa
Me vi sozinho na estrada
Os bens se foram
E os parceiros também
E eu ali perdido,
no trono, e sem chão...
Continuei a andar,
mas o caminho era árido
as roupas não aqueciam
e não havia mais pão!
Cuidei dos porcos de alguém
Na busca de solução
E ali esquecido na estrada
Recordei-me do meu chão.
Prostrei-me cansado
Aparentemente derrotado
Quando as memórias voltaram
Do refúgio que eu não quis pra mim
Da segurança que eu quis evitar
Das moradas prometidas
e onde eu não quis ficar
Levantei-me decidido
A meu lugar no trono,
finalmente entregar
Assim, caminhei de volta à casa
Cansado, maltrapilho, faminto,
Em busca de perdão...
Encontrei um olhar cansado
De alguém que não desistiu.
E que olhava a estrada todo dia
Sabendo que eu voltaria.
Amou-me assim
Meu Pai amado.
Calçou-me os pés,
Vestiu-me um manto
E restaurou minha aflição.
Rendi-me a este amor
Que permitiu que eu fosse
Que andasse errante e peregrino
Até descobrir que precisava dar a Ele
O Trono do meu Coração.
Arlete Castro 02.02.2006
Todos os Direitos Reservados
Baseado na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-24)
A casa era aconchegante.
Gente aqui e ali,
Gerações que se pertenciam,
se entendiam, se perpetuavam...
Dentro de mim a inquietação
Dores guardadas,
E no meu trono, "eu"
Aquele era meu chão.
Meu canto, meu refúgio...
Abrigo e lugar seguro
Mas eu não sabia
E o coração inquieto,
sonhou com outros lugares
outra gente, outro chão...
Quis tomar conta de mim
Quis ser senhor do que era meu
Peguei as rédeas, tomei um rumo, fugi..
À frente uma estrada,
Imenso caminho, fácil de andar
sem tropeços, sem medos,
Só chão.
Dentro de mim a convicção,
ousadia, valentia
e poder que atraia
qualquer gente e parceria.
Ah! Como era perfeito!
Nenhum sonho desfeito
Minha vida me pertencia
E ainda no trono "eu"
Mas como neblina que passa
Me vi sozinho na estrada
Os bens se foram
E os parceiros também
E eu ali perdido,
no trono, e sem chão...
Continuei a andar,
mas o caminho era árido
as roupas não aqueciam
e não havia mais pão!
Cuidei dos porcos de alguém
Na busca de solução
E ali esquecido na estrada
Recordei-me do meu chão.
Prostrei-me cansado
Aparentemente derrotado
Quando as memórias voltaram
Do refúgio que eu não quis pra mim
Da segurança que eu quis evitar
Das moradas prometidas
e onde eu não quis ficar
Levantei-me decidido
A meu lugar no trono,
finalmente entregar
Assim, caminhei de volta à casa
Cansado, maltrapilho, faminto,
Em busca de perdão...
Encontrei um olhar cansado
De alguém que não desistiu.
E que olhava a estrada todo dia
Sabendo que eu voltaria.
Amou-me assim
Meu Pai amado.
Calçou-me os pés,
Vestiu-me um manto
E restaurou minha aflição.
Rendi-me a este amor
Que permitiu que eu fosse
Que andasse errante e peregrino
Até descobrir que precisava dar a Ele
O Trono do meu Coração.
Arlete Castro 02.02.2006
Todos os Direitos Reservados
1 comment:
Arlete, muita sensibilidade, vou pesquisar uma de suas poesias e vou musicar...depois te falo... fica com Deus;.
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